Avançar para o conteúdo principal

Teresina, 17 de junho de 2019

Hoje acordei com um peso no peito, uma junção de palavras que literalmente não combinam, mas com um sentido tão profundo (ou talvez seja profundo para mim que ainda não me acostumei com tal pesar). Levantei da cama com um desânimo, uma vontade de querer alguém do lado, um alguém especial que aprendi a amar aos poucos e que me fez experimentar tantos sentimentos de maneira rápida e assustadora.

Me surpreendo com essas pequenas dores, se é que posso chamá-las assim, essa saudade esmagadora, uma vontade de ficar do lado, de olhar sem falar, de chorar só de lembrar algo bom. Tantos sentimentos que, às vezes, me pergunto se não seria apenas a TPM agindo de forma inovadora. No fundo, contudo, sei que é apenas meu cérebro trabalhando com as memórias que criei com uma pessoa.

O problema é depois desses sentimentos, o horror de continuar algo inexplorável e novo quando você detesta mudanças. Agora está explicado porque sempre coloco essas emoções como algo ruim, como dores e pesares. Porém, mesmo diante do medo de nutrir tal afeição, é inexplicável a sensação de amar alguém e ser correspondido. Posso falar por horas sobre isso e ao mesmo tempo não saber colocar em palavras.

Talvez escrevi isso como um lembrete diário de que quero continuar e quero conhecer. Não estou sozinha e o medo que sinto são apenas criações fantasiosas da minha cabeça. Na verdade, estou ansiosa por nova histórias e quero, junto, imergir e me perder.

Comentários