Hoje acordei
com um peso no peito, uma junção de palavras que literalmente não combinam, mas
com um sentido tão profundo (ou talvez seja profundo para mim que ainda não me
acostumei com tal pesar). Levantei da cama com um desânimo, uma vontade de
querer alguém do lado, um alguém especial que aprendi a amar aos poucos e que
me fez experimentar tantos sentimentos de maneira rápida e assustadora.
Me surpreendo
com essas pequenas dores, se é que posso chamá-las assim, essa saudade
esmagadora, uma vontade de ficar do lado, de olhar sem falar, de chorar só de
lembrar algo bom. Tantos sentimentos que, às vezes, me pergunto se não seria apenas a TPM agindo
de forma inovadora. No fundo, contudo, sei que é apenas meu cérebro trabalhando
com as memórias que criei com uma pessoa.
O problema é
depois desses sentimentos, o horror de continuar algo inexplorável e novo
quando você detesta mudanças. Agora está explicado porque sempre coloco essas
emoções como algo ruim, como dores e pesares. Porém, mesmo diante do medo de nutrir
tal afeição, é inexplicável a sensação de amar alguém e ser correspondido. Posso
falar por horas sobre isso e ao mesmo tempo não saber colocar em palavras.
Talvez escrevi isso como um lembrete diário de
que quero continuar e quero conhecer. Não estou sozinha e o medo
que sinto são apenas criações fantasiosas da minha cabeça. Na verdade, estou ansiosa
por nova histórias e quero, junto, imergir e me perder.
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